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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Biografia Júlio Verne

[creditofoto]Júlio Verne escreveu obras de aventura e ficção científica que influenciaram gerações como "Cinco Semanas em um Balão" (1863), "Viagem ao Centro da Terra" (1864), "Da Terra à Lua" (1865), "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1869) e "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1872).

Foi um dos primeiros escritores a praticar uma literatura na linha da moderna ficção científica. Verne previu, entre outros inúmeros inventos, a televisão; o helicóptero; o cinema falado; a iluminação a néon; o ar condicionado; os arranha-céus; os mísseis teleguiados; os tanques de guerra; os veículos anfíbios; o avião; a caça submarina; o aproveitamento da luz e da água do mar para gerar energia; o uso de gases como armas químicas.

Jules Gabriel Verne Allotte começou sua carreira literária após seu pai, Pierre Verne, desiludir-se com a sua trajetória de advogado. Tentou ingressar no teatro e escrever poemas e peças, e também tentou a sorte com a música, sem êxito. Em 1848 compôs, com Michel Carré, dois libretos para operetas, e, em 1850, uma comédia em verso, em parceria com Alexandre Dumas Filho. Só descobriu seu verdadeiro gênero literário ao escrever algumas narrativas de viagens.

Seu primeiro grande sucesso, "Cinco Semanas em Balão", foi recusado por quinze editoras, que não viam no livro mais que uma tentativa frustrada de predizer o futuro. Até que, apresentado por Alexandre Dumas Filho, Verne conheceu Pierre Jules Hetzel, o editor mais influente de Paris, que lhe propôs escrever mais de um livro por ano. O sucesso foi gigantesco. Júlio Verne foi um dos mais imaginativos e populares escritores de todos os tempos.

Foi influenciado por Jonathan Swift, com seu livro "Viagens de Gulliver", por Daniel Defoe e seu "Robinson Crusoé", e ainda por Edgar Allan Poe e sua obra macabra. Júlio Verne sabia captar o que agradava aos leitores de todas as idades, conseguindo mantê-los atentos e curiosos. Sua atualidade ainda se mantém, assim como sua popularidade. Seus livros figuram entre as obras mais conhecidas e apreciadas do mundo. Verne nunca viajou muito, fez apenas algumas curtas viagens no seu iate Saint-Michel, uma viagem de navio aos Estados Unidos e rápidas visitas à Inglaterra, à Escócia e a outras localidades; contudo percorreu o mundo em seus livros, da África ao do Pólo Norte, do centro da terra ao espaço sideral.

Roma-A Vida e os Imperadores

O retrato do maior império, com seus mandatários e aqueles que os cercam, mas também com um forte registro do homem comum. Esse é o Império Romano, que vem à tona esta semana na exposição Roma – A vida e os imperadores, que será aberta quarta-feira, na Casa Fiat de Cultura. Setecentos anos de um domínio que absorveu territórios do Ocidente e do Oriente são contados por meio de 370 obras, inéditas no Brasil, na mais abrangente mostra sobre a Roma Antiga realizada no país. 

Tanto vulto consumiu os últimos cinco anos. “Não poderia trazer 100 peças maravilhosas, pois seria muito convencional. Precisava contextualizar, apresentar Roma em toda a sua complexidade”, afirma o curador Guido Clemente, professor de História Romana na Universidade de Florença. Para tal, ele reuniu obras de seis instituições: museus Arqueológico de Florença, Nacional Romano, Nacional de Nápoles, Arqueológico de Fiesole, Antiquário de Pompeia e Galleria degli Uffizi.

“Os romanos são muito próximos de nós, como no pensamento que existe sobre as cidades, sobre a multiculturalidade, o direito, língua e literatura. Esses pensamentos fazem parte da nossa maneira de olhar o mundo hoje. Por outro lado, também são distantes de nós no aspecto do luxo e poder extravagantes. Eles não acreditavam na democracia, viviam numa sociedade escravagista”, acrescenta Clemente. 

Museu Nacional de Napoles/Divulgacao
Cabeça colossal de Júlio César, em mármore, integra o primeiro módulo da exposição
Para levar a cabo tal dualidade, a exposição foi dividida em quatro grandes módulos: “Entre César e Augusto: o nascimento do Império” (com grandes monumentos e estátuas que traduzem o legado de Júlio César); “Nero” (a opulência do período é representada por meio de joias e outros objetos de valor); “O apogeu do Império” (no auge do poder, serão vistas peças que remontam aos jogos dos gladiadores, além de objetos cotidianos que lembram a vida nas cidades romanas); e “Um Império multicultural” (que explicita religiões e costumes dos diferentes povos que na Europa, Ásia e África compuserem o Império).

“Essa exposição não é ‘aparecida’, pois tem uma montagem discreta. Como a maior parte das obras é em mármore, fizemos uma cenografia em grafite, que faz com que as obras ‘pulem’, ressaltando seu próprio valor”, afirma Daniela Thomas, que assina a cenografia com Felipe Tassara. “Trabalhamos com a noção de que o público é um personagem, que segue um percurso narrativo. Fizemos ‘rasgos’ nas paredes, como se fossem fechaduras, para que a pessoa, quando está numa sala, perceba a extensão da exposição. Ou seja, você vê próximas a figura de um imperador e de uma pessoa do povo. Isso tem a ver com a curadoria do Guido, que apresenta uma Roma completa, e não só o Império”, completa ela.

As obras vieram da Itália em quatro voos, três comerciais e um fretado. O transporte foi complexo, já que muitas das peças pouco saíram de seus museus originais. Além disso, as dimensões variam: há desde pequenas moedas e utensílios domésticos, até bustos, estátuas e sarcófagos (a peça mais pesada tem 1,4 tonelada) de imperadores e pessoas do povo. “Todo o mundo pensa que os romanos só imitaram os gregos, mas não é assim. Eles, por exemplo, inventaram os retratos realistas. Trouxemos 10 deles de homens e mulheres comuns, o que comprova que eles não eram somente arrogantes e imperialistas, mas também pessoas como nós”, diz Guido Clemente.

Sobre os grandes personagens históricos, há imagens de todos os imperadores, “aqueles que ainda estão na fantasia das pessoas”, continua o curador. “Temos ainda peças que foram recuperadas recentemente do mercado negro. Entre elas está uma imagem de Nero, o que é muito raro encontrar. Como ele se suicidou, depois de sua morte suas estátuas foram decapitadas”, explica. Outro destaque são três paredes de uma casa de Pompeia. “Com estas paredes, mostramos um quarto de uma típica casa romana.” A parte final da exposição chama a atenção para o politeísmo romano. “Destacamos todos os deuses e deusas do pátio romano para mostrar que eles respeitavam as religiões de outros povos. Também não eram racistas, não se pensavam como etnia. Eram muitos povos que estavam dentro de um mesmo domínio”, conclui. 
De Chirico e Caravaggio

A mostra Roma... poderia ter sido inaugurada há seis meses, já que todos os aspectos de sua produção foram fechados no primeiro semestre. Mas a abertura foi adiada para este mês para que fosse destacada no Momento Itália-Brasil, período que até o primeiro semestre de 2012 vai trazer série de eventos que relacionam os dois países. Em janeiro, a exposição segue para São Paulo, onde fica até abril no Masp. Para 2012, a Casa Fiat vai apresentar retrospectiva de dois mestres italianos: De Chirico, nome que faz parte da chamada pintura metafísica, precursora do surrealismo; e Caravaggio, um dos maiores representantes do barroco da Itália.  
Nós, romanos 
Num concerto em Ouro Preto, um colega francês me perguntava se o que o coro cantava era português ou latim: Ó deus meu, dizia o refrão, verso a que faltava não mais que um “s” para ser latino. Nada para espantar. Já Camões escrevera que Vênus, ouvindo nossa língua, cria que “com pouca corrupção era a latina”.
Exageros à parte, digamos que o mais importante que os romanos nos ensinaram foi abrir passagens. Senhores de meio mundo, rendiam-se a tudo que encontravam de admirável. A ponto de Horácio crer que “a Grécia capturada venceu seu feroz conquistador”. Mais um exagero de poeta: os gregos não o venceram, mas, como todos, também se tornaram romanos.
É que tudo que Roma tocou terminou romano: as artes, os costumes, a política, as virtudes e os vícios. Que Quintiliano pensasse Homero ser superior a Virgílio, os historiadores e oradores gregos melhores que seus conterrâneos – com exceção de Cícero –, não deve ser lido como autodepreciação, mas sim como uma espécie de “antropofagia” avant la lettre (no sentido oswaldiano). Assimilando o mundo, os romanos forjaram o que se chama de Ocidente, produto híbrido da (nossa) romanidade.
Como nele nos incluímos? Homero abrira a Odisseia dizendo: “O varão dize-me, Musa, que muito viajou...” Virgílio seguiu-lhe os passos e elevou o povo romano, na Eneida, começando com: “As armas e o varão canto...” Camões, nos Lusíadas, decidiu enaltecer “As armas e os barões assinalados...”. Deste outro lado do oceano, Jorge de Lima enfim desabafou: “barão falido, mas barão”.
Em resumo, tudo passagens, para o bem e para o mal – o que decerto nos autoriza também a dizermos: “Nós, romanos”.
Obs.:Infelizmente não pude ir na exposição,mas quando a exposição voltar tentarei ir.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Poesia

 Puf! Pof!
 Esse é o barulho
da bola entrando
 no estrofe.
 Da arquibancada
 sai um grito
 de um homem
  parecido com um
  palito.
  Na verdade foi um gritão
  que é para eu comemorar
  o João Sorrisão.
  Estou entrando no campo
  e o povo gritando.
   Fama!
  Este é o barulho
  de eu caindo da cama
 

Criado por:Pedro Lovisi Costa

Mundo sem Paz

 Vivemos em um mundo em que é orgulho matar,destruir,violar e xingar as pessoas,mas o mundo foi feito para as pessoas viverem em paz.
 Para mudar esse mundo extraordinário devemos viver em paz,sem praticar a violência.
 Não estou falando que as pessoas não podem discutir,mas sim respeitar o próximo.
 Não só eu,como muitas outras pessoas achamos que para gerar a paz devemos:
 -Conviver sem discriminação
 -Respeitar as opiniões dos outros
 -Ajudar o próximo mais fraco
 -Não prejudicar o Meio Ambiente
  Entre milhares de outras coisas.


Feito por:Pedro Lovisi e João Coelho
Não deixe de conferir http://magiadasletrasjoaob6a.blogspot.com/

Relato de Viagem

  Chile e Argentina.É para lá que eu vou! 
         
  Estamos Preparados
 No dia 16 de dezembro de 2010,eu meu pai,minha mãe e minha irmã estávamos dentro de casa ansiosos para viajarmos pela segunda vez para fora do país,iriamos para o Chile e no dia 20 iriamos para a Argentina.

  Chile
 Era 17 de dezembro tínhamos chegado no Chile.
 No Chile nós visitamos vários lugares,um deles foram o centro da cidade de Santiago e feiras de artesanatos.Mas o que mais gostamos mesmo,foi a Cordilheira do Andes.

  Argentina
 Era 20 de dezembro estávamos na Argentina.
 Nós não gostamos muito da Argentina,lá o povo era muito sem educação.Teve um homem que quase cuspiu no meu pai.Mas tirano as pessoas sem educação a Argentina é muito legal e interessante.

  A Volta
 A parte mais emocionante da viagem,foi quando estávamos no fim da viagem.
 Nosso voo saia às 23 hora.
 Meu pai,minha mãe e minha irmã estávamos no hotel ás 16 horas,até o telefone tocar,era uma moça da companhia aérea TAM,meu pai atendeu o telefone e a mulher falou para ele que o nosso voo tinha sido cancelado e que o próximo voo seria ás 17 horas.Meu pai ficou desesperado,mas não tinha escolha,tínhamos que correr para conseguir embarcar no voo das 17 horas.
 Tínhamos,uma sorte e um azar:a sorte era que o aeroporto era perto do hotel,mas o azar é que a fila de encerrar a conta do hotel estava imensa.
 Era 16 horas e 45 minutos estávamos no táxi,indo para o aeroporto.Chegamos às 16 horas e 50 minutos no aeroporto,conseguimos embarcar.
 Chegando em BH,fomos pegar nossas malas.Não achamos,elas tinham ficado na Argentina,minha irmã estava em pânico,lá tinha as roupas que ela mais gostava.As malas só chegaram depois de 10 dias.
 Gostei muito desta viagem.Foi uma das melhores viagens que eu já fiz .

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O grande escritor:Ziraldo


Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. Além de pintor, é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor. saci pererê

A fama começou a vir nos anos 60, com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar (1964-1984) fundou com outros humoristas O Pasquim - um jornal não-conformista que fez escola, e até hoje nos deixa saudades. Seus quadrinhos para adultos, especialmente The Supermãe eMineirinho - o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores.

Em 1969 Ziraldo publicou o seu primeiro livro infantil, FLICTS, que conquistou fãs em todo o mundo. A partir de 1979 concentrou-se na produção de livros para crianças, e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame, Internet e cinema. Uma seqüência do filme deve ser lançada em breve!

Os trabalhos de Ziraldo já foram traduzidos para diversos idiomas, como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco, e representam o talento e o humor brasileiros no mundo. Estão até expostos em museu! Ziraldo ilustrou o primeiro livro infantil brasileiro com versão integral on-line, em uma iniciativa pioneira. 

Fábio Sombra


Fábio Sombra (Rio de Janeiro, 1965) é um escritor brasileiro. Suas obras para crianças e jovens, geralmente abordam temas da cultura popular brasileira como: folias de reis, desafios em versos e cantorias de viola. Seu livro “A lenda do violeiro invejoso” (2005) recebeu da FNLIJ o selo de “Altamente recomendável para o jovem”. Fábio Sombra é membro da ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel, onde ocupa a cadeira de número 03, dedicada ao poeta Firmino Teixeira do Amaral.